Vol. 1 N.º 3 (2021): Comunicações Pós-5G
Artigos

O caminho para o 6G

Matti Latva-aho
Universidade de Oulu, Finlândia
Biografia
Ari Pouttou
Universidade de Oulu, Finlândia
Rui Campos
Faculdade de Engenharia Universidade do Porto
Biografia
Manuel Ricardo
INESC TEC, Faculdade de Engenharia Universidade do Porto
Biografia
Capa artigo Road to 5G

Publicado 2021-12-09

Como Citar

Latva-aho, M., Pouttou, A., Campos, R., & Ricardo, M. . (2021). O caminho para o 6G. INESC TEC Science&Society, 1(3). Obtido de https://science-society.inesctec.pt/pt/index.php/inesctecesociedade/article/view/road_to_6g

Resumo

À medida que a quinta geração (5G) de sistemas de comunicações móveis começa a ser instalada comercialmente, a comunidade científica mudou seu foco para o estudo de soluções fundamentais para a era de 2030, ou seja, para o 6G. Ainda não está claro o que o 6G implicará exatamente, mas certamente incluirá tecnologias relevantes consideradas imaturas para o 5G, incluindo aquelas relacionadas com a forma como os dados são recolhidos, processados, transmitidos e consumidos na rede sem fios. Serão necessários novos indicadores-chave de desempenho para complementar e melhorar os indicadores já desafiadores relacionados com o 5G. As megatendências sociais e as metas de sustentabilidade das Nações Unidas, incluindo a redução das emissões de gases de efeito estufa, a emergência de novas capacidades técnicas, bem como exigências de produtividade sempre crescentes são também impulsionadores chave do 6G.

A União Internacional de Telecomunicações (UIT) - o organismo de standardização das Nações Unidas para tecnologias de informação e comunicação - começou recentemente a moldar a visão do 6G. A visão da UIT estará pronta em 2023 e será seguida pela identificação dos requisitos para o sistema de comunicações móveis. A investigação em torno do 6G irá certamente considerar o requisito desafiador de permitir débitos de dados móveis de até 1 Tbit/s por utilizador. Isso será possível através da utilização eficiente do espectro nas bandas de frequência dos THz, o que, por sua vez, potencializará a fusão das comunicações com sensorização e imagem 3D, tirando partido dos comprimentos de onda micrométricos.

 

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