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Publicado 2021-12-09
Como Citar
Direitos de Autor (c) 2021 INESC TEC Science&Society
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Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Resumo
As tecnologias digitais para cidades inteligentes serão, entre vários outros aspetos, facilitadoras das transformações necessárias para o aumento da sustentabilidade e adaptação às alterações climáticas. A evolução das redes celulares, concretamente, no curto prazo, com o 5G, traz como principal novidade a disponibilização de serviços diferenciados para comunicação entre equipamentos (dispositivos e serviços) e pessoas. Isto reflete-se numa maior capacidade de interligar enormes quantidades de dispositivos por metro quadrado (o serviço massive Machine Type Communications - mMTC), na possibilidade de ter elevada fiabilidade e muito baixa latência nalgumas comunicações (o serviço Ultra Reliable Low Latency Communications - URLLC), e na capacidade de proporcionar alto débito para aplicações específicas (o serviço enhanced Mobile Broadband - eMBB). Estes serviços serão prestados não só através da instalação de uma nova infraestrutura para as várias bandas de frequência da rede de acesso (700MHz, 3.5GHz, 26GHz), mas também pela integração e evolução das várias tecnologias existentes (incluindo 3G/4G e NB-IoT, WiFi, etc.). Apesar de a utilização de novas frequências ter levantado alguns receios sobre a segurança para a saúde de pessoas e animais, até ao momento não há evidência científica que os suporte, como está detalhado num estudo recente do EC Joint Research Center.
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