Publicado 2021-12-09
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Resumo
Desde 2017 têm surgido um pouco por todo o mundo movimentos que contestam a introdução da quinta geração de sistemas de comunicações móveis (5G), reivindicando por uma moratória até que se clarifique se existem ou não efeitos prejudiciais para a saúde das pessoas e para o ambiente. Alguns grupos “anti-5G” mais extremistas incendiaram torres de telecomunicações em vários países, enquanto outros desenvolveram teorias da conspiração associando (sem qualquer suporte científico) o 5G à COVID-19. Entretanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) veio a público alertar para as notícias falsas(2) que se espalharam pelas redes sociais, explicando que não há qualquer ligação entre o 5G e a COVID-19, e salientando em particular que a doença se tem espalhado igualmente em países que não têm ainda esse tipo de redes.
As preocupações sociais em relação ao 5G são semelhantes às que existiram no passado em relação às anteriores gerações (2G, 3G e 4G), em particular no que diz respeito ao receio que a exposição à radiação eletromagnética tenha efeitos adversos para a saúde.
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